Um trabalho bem feito é fruto de além do conhecimento da área e domínio das técnicas.
Funcionários não são máquinas. Portanto, um bom resultado também tem inteligência emocional e outros fatores de saúde mental na equação. Entre eles, uma boa autoestima.
Toda a sua expertise pode ser botada em jogo se a sua cabeça estiver em um modo de autosabotagem e autodepreciação.
Isso afeta principalmente aqueles que trabalham com criação. Mas até as funções mais manuais e ”frias” sentem o impacto da negatividade emocional.
Manter a autoestima em dia pode te ajudar a se tornar um profissional melhor. Mas sabemos que esta não é uma missão simples. Portanto, separamos algumas dicas para te ajudar nesta jornada. Continue lendo o artigo:
Para além do físico
Engana-se quem pensa que autoestima trata-se apenas da aparência física. Muito pelo contrário.
Pessoas podem ser inseguras sobre muitas características: intelecto, o modo de falar, de se comportar, de se vestir… Infelizmente, a lista é extensa.
Vamos a um exemplo no ambiente de trabalho. Certa colaboradora pode ser muito bem resolvida com o que vê no espelho. Mas se sente menos capaz e inteligente que os colegas por nunca ter estudado fora do país. Esta é uma questão de baixa autoestima intelectual.
Ao se analisar este caso racionalmente, entende-se que isso não é necessariamente verdade. Se ela está na equipe, é porque é bem qualificada. Mas isso pode-se tornar uma crença limitante e não deixá-la se tornar uma profissional melhor, já que ela acredita não ser o suficiente.
Cultura do feedback ético
A empresa tem seu papel na questão da baixa autoestima dos colaboradores. Superiores que só se comunicam para reclamar não ajudam nesta questão. O oposto a essa postura é a cultura do feedback ético. Mas o que isso significa?
É manter seus colaboradores informados do que você achou dos resultados obtidos. Ou seja: quando forem positivos, faça elogios; quando não forem satisfatórios, faça críticas construtivas.
É provável que a média destes resultados seja mais para boa do que para ruim. Afinal, se fosse ao contrário, aquele colaborador não estaria mais na equipe.
Mas por puro comodismo, os superiores acabam não expressando o contentamento no dia a dia. Apenas se comunicam quando algo não está como o desejado. No fim das contas, o colaborador acaba ouvindo apenas críticas.
O efeito que isso tem no colaborador naturalmente não é o ideal. Para se tornar um profissional melhor, é essencial que ele saiba o que está fazendo de certo.
Mantenha a sua personalidade
É claro que temos que moldar nosso comportamento dependendo do ambiente. É claro que você não é o mesmo no trabalho, em casa ou no bar com os amigos.
Mas a sua essência deve permanecer. Por mais formal que seja o seu escritório, faça questão de manter traços da sua personalidade sempre presentes.
Se você é o palhaço da turma, não é normal que você não esboce um sorriso sequer no horário comercial.
Mesmo que você tenha que usar uniforme, encontre a forma de preservar seu estilo pessoal em acessórios, por exemplo.
Você será um profissional melhor se puder ser seu verdadeiro você no trabalho.
Gostou das dicas? O que você faz para manter a autoestima em dia no trabalho? Conte para nós nos comentários!
Texto: Manoela Caldas.